O vice-líder do governo na Câmara, Pedro Paulo (PSD-RJ) afirma que a medida tem “caráter redistributivo” no que diz respeito à tributação; declara que o Congresso deve propor mudanças para garantir a neutralidade tributária

A proposta do Presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) de isentar do IRPF (imposto de renda individual) que ganha até US $ 5.000 por mês “Testes sérios” Perda de coleta para estados e municípios, de acordo com o vice-Pedro Paulo (PSD-RJ). Na visão do vice, que é vice -líder do governo na câmara, há um impacto na planilha do funcionário público com mudanças.
“A renúncia para os estados e as cidades (em particular a RI mantida na fonte de funcionários públicos) foi pouco explorada pela mídia e não foi levada em consideração no impacto estimado do governo, que afirma que isso será compensado pelo aumento do dinheiro em circulação na economia, a frágil justificativa e isso não tem aplicação em termos de legislação tributária”.declara o deputado em uma nota técnica (Full – PDF – 717 KB).
Pedro Paulo menciona a estimativa do CNM (Confederação Nacional de Municípios), que projeta perdas de US $ 11,8 bilhões por ano apenas para os municípios. O deputado afirma que o Congresso “Deve propor mudanças para garantir que o projeto seja neutro do ponto de vista fiscal” E “Justo com entidades federativas”.
O deputado também afirma que a medida é importante e fortalece “O caráter redistributivo da tributação”Além de favorecer as profissões de baixa renda. Define a medida como “Política de estilo Robin Hood” Como o governo deseja compensar o impacto financeiro estimado de US $ 25,84 bilhões com a isenção de um imposto mínimo de 10% nos mais ricos – que ganha mais de US $ 600.000 por ano – e a tributação de 10% dos remanescentes de dividendos no exterior.
Impacto
O Power360 Ele mostrou que o impacto nos estados e municípios deve ser ainda maior: R $ 25 bilhões por ano.
Considerado 2 pontos:
- Perda de US $ 12,5 bilhões com a redução de IR mantida na fonte de funcionários públicos;
- Perda de outros US $ 12,5 bilhões com o intervalo na coleta de dinheiro que vai para os fundos que fornecem cidades e estados.
Um dispositivo da Constituição nos artigos 157 e 158 determina que todo o IRPF mantido na fonte sobre os salários dos funcionários públicos da cidade e os estados deve estar com os cofres de prefeitos e governadores. A medida do governo acaba drenando esses recursos dos governos estaduais e municipais.
Sem compensação
Terça -feira (18.Mar), o Ministério das Finanças informou que estados e municípios não serão recompensados pelo governo federal pela perda de receita que deveria ter expandido o escopo da isenção do imposto de renda.
Quando questionado por Power360 Sobre o impacto tributário da isenção do IRPF nos cofres das entidades da Federação, o Secretário Executivo do Ministério das Finanças respondeu, Dario Durigan “Pergunte aos estados.” A declaração número 2 de Fernando Haddad ocorreu durante uma entrevista com jornalistas do Planalto Palace durante a apresentação das propostas.

Dr. Marcelo Suave, Advogado e comentarista politico, casado, pai de uma linda filha, atua na área de familia e sucessão.