
O PL recalibrou a pressão para o projeto de lei que pede a anistia dos prisioneiros no Scammer Atos de 8 de janeiro e fará uma força -tarefa para coletar 69 assinaturas de deputados para a urgência da proposta nesta semana.
O ex -presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente do partido Valdemar Costa Neto conversaram com o líder da legenda, Sostenenes Cavalcante (RJ), de modo que a divulgação dos nomes dos deputados indecisos ocorrerá apenas na quarta -feira (9) da manhã.
Sostenes havia dito, na manifestação deste domingo na Avenida Paulista, em São Paulo, que a publicação do placar, com os rostos dos parlamentares, ocorreria na segunda -feira (7). A avaliação de Bolsonaro envolve o fato de que isso pode pressionar indevidamente aqueles que são favoráveis à proposta, mas ainda não foram capazes de assinar.
O líder diz que foi procurado por deputados que já se declararam favoráveis, mas que não conseguiram assinar o pedido de um erro no sistema.
“Isso pode estar acontecendo com outros [deputados]. Então temos que marchar para trás para não perder a dose como o STF, que mata o paciente “, disse ele, referindo -se a críticas pelo tamanho das penalidades impostas (dosimetria) ao condenado em 8 de janeiro.
A publicação dos nomes daqueles que ainda não assinaram a solicitação urgente para a proposta é uma maneira de indicar a militância para quem dirige a coleção. Os deputados não gostam desse tipo de pressão, que pode ocorrer nas redes sociais e pessoalmente.
A estratégia de PL será realizar uma força -tarefa, passando nas reuniões do partido, que geralmente ocorrem às terças -feiras. O foco principal será o União Brasil, os republicanos e o PSD. Os únicos líderes que assinaram a proposta até agora foram Adriana Ventura (Novo-SP) e Luizinho (PP-RJ), bem como o próprio Sostenenes.
No caso de Luizinho, sua assinatura é como deputada, não como líder, não vale todo o banco. No entanto, o presidente do PP, Ciro Nogueira, anunciou um compromisso público de regimento 100% dos deputados para apoiar a proposta.
Os Sostenos escalarão as pessoas com camisetas T nos corredores da câmara para coletar assinaturas que estão faltando para atingir o 257 necessário. Com isso, a conta pode ir direto para o plenário, mas ainda depende do prefeito, Hugo Motta (republicanos -PB).
Nesta segunda -feira (7), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (republicanos), disse que falou com o prefeito na sexta -feira (4) para defender o projeto e que o faria novamente.
“Faz sentido, acho que não faria sentido ter pessoas muito simples, que não sabiam exatamente o que estavam fazendo, que estavam lá, que estão sendo muito difíceis”, disse ele. “Conversei com Hugo Mota na sexta -feira sobre isso. Vou voltar a conversar com ele agora após a demonstração.”
Motta era alvo dos bolsos na demonstração de domingo. A subida principal para fazer o ataque foi o pastor Silas Malafaia, também como uma maneira de salvar os outros parlamentares presentes com o prefeito.
“O prefeito Hugo Motta disse: ‘Eu sou um árbitro, juiz.’ Somente se ele é um juiz perverso, porque pediu aos líderes do partido que não assinassem o projeto de anistia urgente “, disse Malafaia no carro de som.
“Espero, Bolsonaro, se Hugo Motta estiver assistindo isso aqui, deixe -o mudar, porque você, Hugo Motta, está embaraçoso o povo honrado de Paraíba”, acrescentou.
Mesmo reconhecendo uma escalada de pressão, aliados do presidente da Câmara dizem que ele mantém sua posição para avaliar que não há clima para orientar a proposta. Acima de tudo, não criar uma indisposição com a Suprema Corte (STF).
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Um aliado perto de Motta traduz a pressão como “ossos do ofício”. A avaliação é que ele manterá a agenda, até que o PL receba todas as assinaturas – que o partido de Bolsonaro diz que ocorrerá nesta semana.
Além disso, a possibilidade de criar uma comissão especial, cujo produto é mais lento e foi anunciado por Arthur Lira (PP-AL) no ano passado, mas nunca foi instalado. O PL diz rejeitar essa possibilidade.
Na semana passada, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse em uma entrevista que Motta atua como “esquerdista do PSOL” por não administrar anistia. De acordo com aliados do presidente da Câmara, ele deixou o PL chegar ao quanto o discurso se incomodou com ele.

Dr. Marcelo Suave, Advogado e comentarista politico, casado, pai de uma linda filha, atua na área de familia e sucessão.